A poesia de Gregório de Matos em João Adolfo Hansen: artigo em reposição


Abstract


O lançamento, em 1989, do livro A sátira e o engenho, de João Adolfo Hansen, trouxe inúmeras contribuições para a compreensão do denominado período barroco da literatura brasileira. Repensando as categorias que norteavam as descrições desse tempo, bem como comparando as obras entre si mesmas, e ainda atrelando a isso uma profunda leitura de documentos da época, Hansen pode reestabelecer como a "literatura" da época deveria ser pensada por categorias diversas das até então usadas como parâmetros, geralmente oriundas da obra de Heinrich Wölfflin. Segundo essa nova leitura, os paradigmas tanto de matiz romântica, quanto os de matiz neokantiana (caso de Wölfflin) seriam anacrônicas. Depois de reposicionar o nome de Gregório de Matos no seu próprio tempo, Hansen desencadeia uma vertente analítica que seria seguida em muitos passos por uma série de pensadores de calibre; esta vertente seria mote para leituras de outros autores, como o Padre Antonio Vieira, ou a poesia aguda de Portugal. Nosso artigo tentar rever os passos de A sátira e o engenho, pensando-a a partir de outras leituras (especialmente românticas), e contemporâneas ao autor.

DOI Code: 10.1285/i9788883051272p1641

Keywords: João Adolfo Hansen; Gregório de Matos; Barroco

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